
Trata-se de um corte de uvas Corvina, Molinara, Rondinella e até 15% de outras cepas (locais e/ou internacionais) das muitas uvas autorizadas para Valpolicella, a única DOC na qual ele é feito. Os níveis alcoólicos variam de 14% a 16%. No entanto, desde o início da década de 1990 a tendência tem sido por um período menor de secagem da uva do que o habitual para elaborar vinhos mais frutados com menos álcool, e para reduzir o efeito da botrítis. O amarone é lançado no mínimo dois anos após a colheita, quando deve estar quase pronto para consumo, embora continue envelhecendo na garrafa. Houve safras excelentes em 1990, 1995 e 1997.
SECAGEM DAS UVAS
Tradicionalmente, apenas uvas do topo dos cachos eram selecionadas. Hoje as uvas inteiras são colhidas e as partes verdes ou rompidas são descartadas. As uvas são dispostas em tabuleiros rasos onde ficam secando por três meses, no mínimo, em um galpão com ar-condicionado para evitar o mofo. No final, as uvas ficam com a metade de seu tamanho original.
ZONAS DO AMARONE
Grande parte do amarone é elaborada na zona do Valpolicella Classico, onde há propriedades respeitáveis ligadas a nomes estabelecidos como Allegrini, Masi, Quintarelli, Speri e Tedeschi. Há também alguns viticultores excelentes de amarone fora dessa zona, nos vales de Illasi e Mezzane.
PRODUTORES DE AMARONE
Tedeschi; Serego Alighieri (Masi); Masi; Allegrini; Nicolis; Quintarelli; Dal Forno; Speri; Bussola e Guerrieri-Rizzardi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário