
Os solos e microclimas variam muito. Os melhores vinhos vêm de terrenos calcários pedregosos a uma altitude de 350 a 450m. Eles são frutados, carnudos e com toques de flores. Sangiovese é a cepa principal, complementada tradicionalmente por pequenas porcentagens das tintas Canaiolo, Colorino e Mammolo, assim como, no caso de vinhos de consumo diário, das brancas Trebbiano e Malvasia. A fórmula foi inventada pelo barão Bettino Ricasoli na década de 1860, e sua fórmula continuou virtualmente inalterada até as revisões na DOCG, em meados da década de 1990. Elas permitiram que viticultores fizessem Chianti 100% à base de Sangiovese, mas também abriram caminho para o uso de uvas passíveis de inovadores cortes como Cabernet Sauvignon e Merlot. Puristas reclamam da perda de identidade toscana no moderno Chianti Classico - agora apenas uma minoria trabalha exclusivamente com uvas locais -, mas a qualidade é inegável. Um vinho que não seja riserva apresenta muita fruta silvestre, um toque de carvalho novo e um estilo potente de meio-corpo; já o riserva é extremamente encorpado.
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